quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Ora-pro-nóbis


Ora-pro-nóbis
Usada como cerca viva, ornamentação e alimento, a hortaliça se desenvolve em vários tipos de solo e é pouco explorada comercialmente 


Onde se planta, nasce. Quando cresce, serve de proteção e alimento. Repleta de flores, ainda deixa o ambiente mais bonito. Por meio da hortaliça ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata), a natureza oferece múltiplos benefícios ao ser humano, o que seria motivo suficiente para a escolha de seu nome popular. Mas, conta-se que assim foi batizada pelo costume de ser colhida no quintal de uma igreja, para ser preparada para o almoço, quando o padre iniciava a reza final da missa da manhã.
'Rogai por nós' em português, ora-pro-nóbis é uma frase em latim nem sempre facilmente assimilada. Por isso, pode ser comum encontrar derivações dela, sendo por vezes chamada lobrobó ou orabrobó por agricultores de Minas Gerais, onde a planta é muito difundida na culinária local. Originária do continente americano, encontram-se variedades nativas dessa hortaliça perene, rústica e resistente à seca da Flórida, nos Estados Unidos, à região sudeste do Brasil. De fácil manejo e adaptação a diferentes climas e tipos de solo, produtiva e nutritiva, a ora-pro-nóbis é uma boa alternativa para produtores iniciantes no cultivo de hortaliças.
Ela pertence à família das cactáceas. Na idade adulta, sua estrutura em forma de arbusto torna-se uma excelente cerca viva, tanto para ser usada como quebra-vento quanto como barreira contra predadores. A existência de espinhos pontiagudos nos ramos inibe o avanço de invasores.


Rústica, a espécie pode ser cultivada em diversos tipos de solos
Perfumadas, pequenas, brancas com miolo alaranjado e ricas em pólen e néctar, as flores brotam na ora-pro-nóbis de janeiro a abril. De junho a julho, ocorre a produção de frutos em bagas amarelas e redondas. A generosa e bela floração é um ornamento ao ambiente, ideal para decoração natural de propriedades rurais, como chácaras, sítios e fazendas. A ora-pro-nóbis também pode ser plantada em quintais e jardins de residências. As folhas são a parte comestível da planta. Secas e moídas, elas são usadas em diferentes receitas, especialmente em sopas, omeletes, tortas e refogados. Muita gente prefere consumir as folhas cruas em saladas, acompanhando o prato principal. Outros as usam como mistura para enriquecer farinha, massas e pães em geral. Galinha caipira com ora-pro-nóbis é prato tradicional da culinária mineira. É servido cotidianamente nas cidades históricas do estado, como Diamantina, Tiradentes, São João Del Rey e Sabará, onde anualmente há um festival da hortaliça.
In natura ou misturada na ração, animais também aproveitam os benefícios das folhas da ora-pro-nóbis. Elas estão entre as que possuem maior teor de proteína, com algumas variedades chegando a mais de 25% da matéria seca. Na medicina popular, elas são indicadas para aliviar processos inflamatórios e na recuperação da pele em casos de queimadura.

Hortelã

A hortelã é uma planta medicinal rica em minerais como cálcio, ferro, fósforo, potássio e nas vitaminas A, B e C. Com ela pode-se fazer um ótimo remédio caseiro para má digestão.
A hortelã, cientificamente chamada de Mentha piperita L., também é conhecida popularmente como hortelã-pimenta e hortelã apimentada.
Para que serve a hortelã

A hortelã serve para o tratamento da azia, má digestão, problemas do fígado e vesícula biliar, flatulência, náuseas, vômitos, cólon irritável, ;dor de dente e nevralgias. O uso do óleo essencial de hortelã é indicado para combater inflamações orofaríngeas, gripe, tosse, bronquite, faringite, rino-sinusite e seu uso externo na dor muscular.
Propriedades da hortelã

A hortelã possui propriedade anti-séptica, anestésica, tranquilizante suave, analgésica (principalmente a nível local e das mucosas do aparelho digestivo), antitússica, mucolítica, expectorante e descongestionante das vias respiratórias pelo óleo essencial.
Modo de uso da hortelã

As partes utilizadas da hortelã são as folhas inteiras, caule e o óleo essencial. Na forma de chá, tintura e como erva aromática na preparação de saladas e alguns pratos quentes.
Uso interno
  • Chá de hortelã: Adicionar 1 colher (de chá) de folhas secas ou frescas de hortelã em uma xícara de água fervente. Deixar repousar por 5 minutos, coar e beber a seguir.
  • Tintura (1:5): 50 gotas, uma a três vezes por dia.
  • Tintura mãe: 40 gotas, três vezes ao dia.
Uso externo
  • Inalações secas ou úmidas: 5-10 gotas de óleo essencial em 0,5 litro de água quente.
  • Sauna facial para nevralgias faciais provocadas pelo frio: 25 g de folhas em 0,5 litro de água fervente. Expor o rosto aos vapores, cobrindo a cabeça com uma toalha.
Efeitos colaterais da hortelã

Contrações no útero, diminuição da sensibilidade, insônias, dispneia e em casos muito raros pode causar asfixia em crianças e lactantes.
Contraindicações da hortelã

Gravidez, amamentação, crianças menores de seis anos, doentes com dispepsias hipersecretoras, doenças intestinais graves e doenças neurológicas. Outras informações importantes:
  • Indivíduos que possuam cálculos biliares só devem utilizar a planta com aconselhamento médico.
  • O uso do óleo essencial deve ser feito sob cuidados e recomenda-se o teste de tolerância.
  • O óleo essencial deve ser administrado internamente em cápsulas com revestimento entérico, para não causar azia.
  • Em pessoas sensíveis pode causar insônias, nervosismo e dermatites de contato e caso inalado pode causar asfixia, principalmente em crianças, além de irritar os olhos.

ERVA DE SANTA MARIA

ERVA DE SANTA MARIA

Chenopodium ambrosioides

Descrição : Planta da família das Chenopodiaceae, também conhecida como ambrosina, ambrisina, ambrósia, ambrósia-do-méxico, anserina-vermífuga, anserina-vermes, apazote, canudo, caacica, canudo, chá-da-espanha, chá-do-méxico, chá-dos-jesuítas, cravinho-do-campo, cravinho-do-mato, erva-mata-pulgas, erva-das-cobra, erva-das-cobras, erva-formigueira, erva-vomiqueira, erva-vomiquiera, erva-das-lombrigas, erva-ambrósia, erva-das-lombrigas, erva-de-bicho, erva-embrósia, erva-mata-pulga, erva-mata-pulgas, erva-pomba-rota, erva-do-méxico, erva-formiga, erva-formigueira, erva-lombrigueira, erva-pomba-rola, erva-santa, erva-vomigueira, erva-santa, lombrigueira, mastruço, mastruz, matruço, mata-cabra, mata-cobra, matruz, menstruço, mentrasto, mentraz, mentrei, mentrusto, mentruz, menstruz, pacote, quenopódio, trevo-de-santa-luzia, uzaidela.
Herbácea anual, com escassos pêlos curtos no caule, que em sulcos longitudinais poucos profundos, verdes e entre eles eles, faixas esbranquiçadas ou rosadas. As folhas, de pecíolo curto, são alternas, lanceoladas, com bordos mais ou menos sinuosos, providas de pêlos curtos e ralos, glandulíferos na face infeiror. As flores são muito pequenas, na cor verde, e aglomeram-se em pequenos ramalhetes que surgem da axila das folhas superiores, formando o conjunto de uma loga pelicula. As folhas possuem sabor aromático, mais forte e algo desagradável nas sumidades floriais. Reproduz-se por sementes, nascendo espontaneamente em lavouras, terrenos baldios, hortas e jardins, principalmente na estação das chuvas. É uma das espécies de maior área de dispersão. A colheita deve ser feita no início da floração.
Parte utilizada: FFolhas, frutos.
Habitat: É nativa do México e Américas Central e do Sul. Especle de alta disversividade. Espalhou-se por varias regões tropicais e subtropicais, aparecendo até no sul dos EE.UU
História: E usado pela população Indigena e na medicina popular do Brasil, Belize, Equador, Haiti, México, Panamá, Peru, Trinidad-Tobago, Venezuela, EE.UU., Turquia e China há centenas de anos; O óleo de Chenopodiurn. que já fez parte da Farmacopéia dos EE.UU., teve longa tradição como vermífugo - hoje abandonada devido à sua toxidade. As folhas continuam a ser usadas mundialmente como vermífugo e inseticida; Há relatos de seu uso como bracelete aromático em algumas tribos e como erva aromática carminativa - embora a maioria das pessoas a considere "fedorenta" Em alguns sistemas herbalistas tradicionais - do Brasil e outros países sul-americanos o Chenopodium é usado para afecções respiratórias, desordens menstruais, contusões e reumatismo
Origem : América tropical e subtropical, principalmente México e Antilhas, onde já era utilizada peos indígenas.
Modo de conservar : As folhas e as sumidades florais devem ser secas à sombra, em local ventilado e sem umidade. Guardar em sacos de papel ou de pano.
Plantio : Multiplicação: por sementes ou estacas (ramos); Cultivo: planta mexicana que se adapta a todos os climas do Brasil. Não exige solos, mas responde a adubação orgânica e a irrigação. Planta-se o ano todo em espaçamento de 30cm por 80cm. Colheita: colhem-se as folhas e flores no início da floração para uso medicinal ou como inseticidas, para controle de pragas das outras plantas, em pulverizações semanais, assim como a solução feita com folhas de fumo.
Princípios Ativos: Óleos essenciais, contendo ascaridol (principalmente nas sementes), anetol (éster fenólico), safrole, N-docosano, N-hentriacontano, N-heptacosano, N-octacosano, b-pineno, methadieno, dimetilsulfóxido, d-terpineol, aritasona, salicilato de metila, cânfora, ambrosídeo, betaína, kaempferol rhamnosídeo, santonina, chenopodium saponina A, chenopodosídeos A e B, cineol, p-cimeno, 3-0-glicosídeo de quercitina, iso-hametina, pinocarvona, quenopodina, histamina, limoneno, glicol, ácidos butírico e salicílico, ácidos orgânicos, taninos, terpenos, carveno, p-cimol, linomeno, pectina, sais minerais.
Propriedades medicinais: Abortiva, antiinflamatória, anti-helmíntica, antitumoral antiviral, antiasmática, antiespasmódica, antipalúdica, aromática, antiulcerosa, antifúngica, anticancerígena, antiinflamatória, amebicida, antigripal, antinevrálgica, anti-hemorroidária, antimalárica, anti-séptica tópica, béquica, carminativa, cicatrizante, diaforética, digestiva, diurética, emenagoga, emoliente, estimulante, estimulante respiratória, estomacal, eupéptica, parasiticida, peitoral, purgante, sedativa, sudorífica, tônica, vermífuga (Ascaris e Oxyuris), vulnerária. 
Indicações: Angina, asmas, aumentar a transpiração, bronquite, cãibras, catarro bronquial, cicatrização, circulação, contusões, estômago, fraturas, fortificante dos pulmões, fungos de solo, gripe, hemorragia interna, hemorróidas, infecção pulmonar, insetos caseiros (pulga, piolho, percevejo), insetos como a Scrobipalpula absoluta (traça do tomateiro) e Spodoptera frugiperda (lagarta do cartucho do milho), laringites, má circulação, parasitas do intestino em geral (principalmente ascárides, nemátodas, oxiúros), pé-de-atleta, picadas de insetos, relaxar espasmos, tosse, tuberculose, varizes, vias respiratórias.
Contra-indicações/cuidados: Em alta dose é extremamente tóxica, podendo causar a morte. É abortiva e contra-indicada para menores de 2 anos. O uso interno deve ser orientado por profissional da área. O óleo essencial da planta pode causar náuseas, vômitos, depressão do sistema nervoso, lesões hepáticas e renais, surdez, transtornos visuais, problemas cardíacos e respiratórios. Pode produzir efeitos tóxicos por acumulação. Tem sido observada uma ação carcinogênica da planta em ratas. Sementes podem induzir tumores no estômago. Induz lesões hepáticas, de ossos e glomerulares de caráter reversível em suínos. O ascaridol pode resultar, em doses elevadas, em cefalalgia, taquicardia, prostração e até a morte, devido a parada respiratória. Pode deixar efeitos colaterais como irritação nos rins, vômitos, convulsões, náuseas e até coma. A dose letal de ascaridol em ratos é de 0,075mg/kg.
Efeitos colaterais: Em alta dosagem, é venenosa. Pode provocar irritação na pele e mucosas, vômito, vertigem, dor de cabeça, danos nos rins e no fígado, colápso circulatório e eventualmente morte. A ingestão de infusão ou extrato por mulheres grávidas pode provocar aborto.
Toxicologia: O óleo do Chenopodium é extremamente tóxico e não deve ser usado intemamente em nenhuma dosagem. A dose de 10mg do óleo para adultos é letal; As folhas da planta contêm quantidade bem menor de óleo essencial.
Posologia: Adultos: 4g de tolhas frescas (1 colher de sopa para cada xícara) em infuso em leite fervente tomado em jejum por 3 dias consecutivos. No quarto dia deve ser usado um laxante suave e todo o tratamento deve ser repetido após 15 dias. por segurança. 2g de folhas frescas (1 colher de sobremesa para cada xícara de água) em infuso 2 vezes ao dia para todas as outras indicações. Emplastro de 129 (3 colheres de sopa) de folhas e sumidades floridas frescas, piladas sobre áreas afetadas por parasitose ou edemas localizados e em articulações, músculos e fraturas, 2 ve­zes ao dia. Crianças: posologia por peso corporal: 1 a 2ml/Kgldla do Intuso ou 1/6 a 1/2 da dose de adultos.
Superdosagem: Já foram registrados casos de morte após a ingestão de 10mg do óleo. por adultos. O uso do óleo, deve ser evitado. Caso ocorra terapêutica contra vômito, cólicas e diarréIa, (deverão ser instituidos) acompanhamento c1ínicam dieta zero deverão ser instituídos.
Modo de usar:
- Extrato fluído, tintura, essência, e xarope, in natura, infusão, decocção, extrato fluido, tintura, xarope etc.
- Cataplasma : misturar 1 xícara (tipo cafezinho) de vinagre e uma colher (tipo sopa) de sal e amassar as folhas da planta nesta mistura até obter uma papa. Aplicar o cataplasma sobre a afecção e enfaixar: tumor, angina, infecções pulmonares, contusões, tremor da vista, afecções discrósicas do aparelho digestivo, espasmos musculares, palpitações do coração, má circulação do sangue, equimoses, dispepsias, insônia, corrimento vaginal, úlceras, varizes, hemorragia interna, cãibras, ancilostomose e picada de animais peçonhentos, dança-de-são-guido, doenças, traumatismos ósseos, nervosas e indigestões;
- Infusão: 1 xícara de cafezinho de planta fresca com sementes em 1/2 litro d'água, tomar 1 xícara de chá de 6 em 6 horas (vermífugo, estomáquico); - 20 a 30g da planta verde em 1litro de água; tomar 3 xícaras ao dia; - 10g de folhas em 1 litro de água. Tomar 1 gole de hora em hora. Após, tomar óleo de rícino para facilitar a expulsão dos vermes;
- Suco: misturar 1 copo da planta picada, com sementes, em 2 copos de leite e bater no liqüidificador. Tomar 1 copo de suco por dia, durante 3 dias seguidos: vermífugo;
- Sumo: (peitoral) 2 a 4 colheres (sopa) do sumo das folhas para 1 xícara (chá) de leite, 1 vez ao dia. Menores de 2 anos, tomar metade da dose. - Sumo: 1 copo da planta picada com sementes para 2 copos de leite, bater no liquidificador, tomar 1 copo de suco 1 vez ao dia por 3 dias seguidos: fortificante dos pulmões, combate a gripe, vermífugo; - O suco da planta pisada é, em algumas localidade usada como vermífugo, porém o óleo é sempre preferível, já pelo volume mímino a empregar, por sua ação muito mais enérgica.
- Óleo essencial: diluir 1ml do óleo da planta em 30ml de óleo de castor. Somente crianças acima de 5 anos poderão receber o produto: verminose; - macerado pode ser usado na forma de compressas, abluções e banhos: estomáquica, diurética, vermífuga, sudorífica, angina, infecção pulmonar, cicatrizante e contusão (uso externo);
- Geléia: pegar 4 bananas nanicas maduras com casca, picar 1 copo de folhas de erva-de-santa-maria com sementes, meio copo de hortelã, 1 copo e meio de açúcar. Triturar bem as plantas em um pilão, pode-se adicionar um pouco de água, em seguida juntar a banana e o açúcar, amassar bem. Levar ao fogo até dar o ponto de geléia, o que ocorre em poucos minutos. Dar 1 colher das de chá duas vezes por dia, pura ou passar na bolacha, pão, etc. (vermífugo);
- Folhas cozidas com sal, desincha pernas gotosas, afecções da pele, distúrbios renais, cólicas, dores de estômago, tuberculose; - Outros usos: elimina e repele pulgas e percevejos (colocar os ramos debaixo dos colchões e varrer a casa utilizando-os como vassoura).
Farmacologia: A atividade vermicida do Chenopodium sempre foi atnbu­ída aos óleos essenciais, presentes nas sementes ern grande quantidade. Óleo de alta toxidade, sua dose terapêutica provoca efeitos colaterais. Caiu em desuso. Já as folhas e chás das folhas, banhos e emplastros, sumo, as fumigações continuam a ser usados em todos os sistemas herbalistas tradicionais; A alta concentração de monoterpenos no fruto e semente, sendo o principal deles o ascaridol - isolado no Brasil em 1895 por um faramacêutico alemão, justifica seu uso contra vermes. Há documentação de seus efeitos analgésicos e sedativos e como fungicida; O uso tópico do óleo foi eficaz no trata­mento de Tinha num período entre 7-12 dias num estudo clínico com cobaias. Noutro estudo clínico in vitro foi documentada a atividade contra o Tripanossoma cruzi e efeitos antimaláricos e inseticidas; O infuso e decocto da planta foram pesquisados in vitro para determinar a toxidade­houve anomalias celulares em várias dosagens, confirmando a toxidade; Na década de 70 a OMS reportou que um decocto de 20g das folhas eliminou parasitas rapida­mente, sern efeitos colaterais aparentes em humanos. Em 1996 o extrato das folhas foi dado a 72 crianças e adul­tos com infecção intestinal parasitária. A análise feita 8 dias após o tratamento mostrou eficácia anti parasitária em 56% dos casos - quanto aos tipos de parasitas intestinais a eficácia foi de 100% para Ancilostoma e Trichuris e de 50% para Ascaris; Em 2001,30 crianças entre 3 e 14 anos com nematóides intestinais foram tratadas com Erva de Sta. Maria - as doses foram de 1 ml de extrato/Kg de peso corporal para crianças abaixo de 1 OKg e 2ml para as crianças mais velhas uma vez ao dia com estomago vazio, por 3 dias consecutivos. Exames com fita foram realizados antes e 15 dias após o tratamento. Os ovos de Ascaris desapareceram em 86,7% e o surto parasitário diminuiu em 59,5%. Este estudo também revelou uma eficácia de 100% na eliminação de nematóides comuns humanos (Hymenolepsis nana); Em outra pesquisa a Erva de S. Maria mostrou efeitos tóxicos contra caramujos e linha­gens droga-resistentes de Mycobacilum tuberculosis: Em 2002 foi requenda uma patente nos EE.UU. para uma combinação de ervas chinesas que continha a Erva de 8ta. Maria, para tratamento de úlceras pépticas. Essa combinação foi descrita como inibidora de formação de úlceras induzidas por stress. agentes quimicos e bactérias; Outro estudo com extrato da planta inteira mostrou capacidade de matar células de câncer hepático humano in vitro. Mais um estudo relatou que o óleo essencial (assim como o ascaridol) tem forte atividade antitumoral contra diferentes células cancerosas, inclusive linhagens multidroga-resistentes, in vitro.
Erva de Santa Maria

Read more: http://www.plantasquecuram.com.br/ervas/erva-de-santa-maria.html#.VBneAZSwIvk#ixzz3DbObyV7O

Camomila

A camomila é uma planta medicinal de nome científicoMatricária recutita, conhecida popularmente também como margaça, camomila-vulgar, camomila-comum, macela-nobre, macela-galega, camomila romana, camomila germânica, que pode ser utilizada para o tratamento natural de um vasto leque de males.
        
Para que serve a camomila

Irritações cutâneas, resfriados, inflamações nasais, sinusite, diarreia, insônia, ansiedade, nervosismo, dificuldade para dormir.
Propriedades da camomila

Rica em flavonoides e cumarina, a camomila tem ação estimulante da cicatrização, antibacteriana. anti-inflamatória, anti-espasmódica e calmante.
Modo de uso da camomila
  • Inalação: acrescente 6 colheres de chá de flores da erva numa taça com 1,5 L de água fervente. Coloque o rosto sobre a taça e cubra a cabeça com uma toalha grande. Exponha-se ao vapor durante 10 minutos. As inalações devem ser feitas 2 a 3 vezes por dia.
  • Chá: acrescente 2 a 3 colheres de chá de flores secas de camomila em uma xícara e adicione água fervente. Espere por alguns minutos e tome em seguida.
  • Compressa: acrescente 3-10 g de flores secas de camomila em 100 ml de água fervente. Deixar em infusão durante 5 minutos, coar e aplicar na ragião afetada com uma compressa limpa até a melhora dos sintomas.
Efeitos colaterais da camomila

Não deve ser utilizada em caso de tratamento com radioterapia, pois pode interferir na sua eficácia.
Contraindicações da camomila

O uso da camomila em inflamações oculares, sob o risco de agravar o problema original.

Aroeira



Aroeira é uma planta medicinal, também conhecida como aroeira vermelha, aroeira-da-praia, aroeira mansa ou corneíba, que pode ser utilizada como remédio caseiro para tratar doenças sexualmente transmissíveis.
O seu nome científico é Schinus terebinthifolius Raddi e pode ser comprada em algumas lojas de produtos naturais e em farmácias de manipulação.
Para que serve a Aroeira

A aroeira serve para tratar febre, reumatismo, sífilis, úlceras, azia, gastrite, tosse, bronquite, íngua, diarreia, cistite, dor de dente, artrite, distensão dos tendões e infecções da região íntima.
Propriedades da Aroeira

As propriedades da aroeira incluem sua ação adstringente, balsâmica, diurética, anti-inflamatória, antifúngica, antibactericida, tônica e cicatrizante ginecológico.
Modo de uso da Aroeira

Para fins terapêuticos são utilizados as cascas, sementes e folhas da planta da aroeira.
  • Infusão de aroeira: Adicionar 100 gramas do pó das cascas de Aroeira em 1 litro de água fervente. Tomar 3 colheres de sopa ao dia.
Efeitos colaterais da Aroeira

Os efeitos colaterais da aroeira incluem reações alérgicas na pele e mucosas.
Contraindicações da Aroeira

A aroeira está contraindicada para indivíduos com pele muito sensível.

Chá de Boldo

O chá de boldo é um excelente remédio caseiro contra problemas digestivos, suores frios, mal- estar e problemas no fígado, como hepatite. O chá pode ser preparado com as folhas de boldo, uma planta medicinal de nome científico Peumus boldus Molin, que possui várias propriedades terapêuticas que estimulam a vesícula biliar e melhoram o funcionamento do intestino.





Para que serve o chá de boldo

O chá de boldo serve para: problemas digestórios, problemas hepáticos, cistite, litíase biliar, obstipação e prisão de ventre.
Benefícios do chá de boldo

Os benefícios do chá de boldo para saúde incluem: o bom funcionamento do intestino e do sistema digestório. Ele proporciona o alivio dos sintomas de intolerâncias alimentares e infecções intestinais, vômitos e mal-estar. Além disso, as cólicas abdominais diminuem devido ao efeito calmante do boldo sobre a flora intestinal.
Outros benefícios do chá de boldo são: a diminuição da azia, diminuição dos efeitos do álcool e diminuição dos gases.
Modo de preparo do chá de boldo

O boldo é encontrado em supermercados, farmácias e em lojas de produtos naturais, na sua forma natural (folhas) ou em sachês.
  • Para o chá de boldo: Adicionar as folhas ou sachê de boldo em uma xícara de água fervente e deixar descansar por 10 minutos. Beber 3 vezes ao dia.
Contraindicações do chá de boldo

O chá de boldo deve ser evitado por gestantes, pois tem efeitos abortivos. Paciente com vesícula biliar obstruída ou doenças do fígado devem consumir o boldo sob orientação e supervisão médica.

Barbatimão

Barbatimão é uma planta medicinal, também conhecida como barba-de-timan, casca-da-mocidade, e ubatima, muito usada pelas suas propriedades cicatrizantes e bactericida.
O seu nome científico é Stryphnodendron barbatimam Mart. e pode ser comprado em lojas de produtos naturais e farmácias de manipulação.
Para que serve o Barbatimão

O barbatimão serve para tratar úlceras, feridas, doenças de pele, corrimento vaginal, gonorreia, diarreia, hemorragia, câncer, afecções hepáticas, diabetes e gastrite.

Propriedades do Barbatimão

As propriedades do barbatimão incluem sua ação adstringente, hemostática, depurativa, anti-séptica, anti- hemorrágica, antibacteriana, tônica, diurética, cicatrizante e coagulante sanguíneo.
Modo de uso do Barbatimão

As partes utilizadas do barbatimão são a casca do caule e folhas.
  • Chá de barbatimão:Ferver 20 g da casca em 1 litro de água. Beber de 3 a 5 xícaras ao dia.
Efeitos Colaterais do Barbatimão

Os efeitos colaterais do barbatimão incluem irritação gástrica e abortos. Em casos de ingestão excessiva pode acontecer envenenamento.
Contraindicações do Barbatimão

O barbatimão está contraindicado para mulheres grávidas.

Arnica do campo, um santo remédio.

Dizem que em caso de "tucunté" dor, arnica cura
Muito utilizada pelos cerratenses, a arnica-do-campo, também conhecida
como candeia, é um arbusto típico de cerrado rochoso de altitude,
os campos rupestres. Em Pirenópolis, em certas áreas, ainda é
possível ver campos infestados desta planta.O ainda é porquê em outras
tantas áreas esta espécie foi extinta por raizeiros inconsequentes.

A arnica, Lychnophora ericoides, a que abunda em nossa região, é uma planta no mínimo curiosa. Exala um perfume de cânfora de uma resina que exuda nas folhas da ponta dos ramos. Por ser um arbusto baixo, ao passar ao lado de um pé de arnica, não há como deixar de esfregar as mãos em suas folhas e ficar com seu perfume por vários minutos, mesmo horas, após. Sua textura aveludada transmite às mãos uma sensação gostosa e cativante que dá vontade de ficar ali parado, olhando o visual dos campos altos onde se encontra e sentindo seu aroma.
A arnica-do-campo é uma planta medicinal. Possui substâncias de comprovado poder terapêutico, anti-inflamatório e analgésico. Popularmente costuma-se colocar suas folhas, ainda presas nos ramos, dentro de garrafas com álcool. Usado principalmente contra dores musculares através da fricção da titura alcoólica com as mãos no local contundido. Mas também produz-se cremes e pomadas. Existe também difundido o uso em cachaça para ingestão oral. O que não é recomendado por pesquisadores por ser extremamente tóxico. Aliás, a função na planta destas substâncias aromáticas é justamente afastar os herbívoros, dada a sua toxidade.
Segundo a pesquisadora Luciana Queiroz Melo, em seu trabalho citado ao final da matéria, as substâncias anti-inflamatórias estão nas folhas enquanto as analgésicas na raiz. O caule não possui nenhuma substância terapêutica. São diversas as substâncias de poder terapêutico, como flavanoides, lactonas, triterpenos e lignanas que possuem ação anti-inflamatória e analgésica.
Por ser um remédio eficaz contra contusões, hematomas, dores musculares e varizes, a maior preocupação com esta planta é devida a extração indiscriminada e de forma irracional pelos comerciantes de ervas medicinais, os chamados raizeiros. Vários campos que outrora eram dominados pela arnica, hoje não se vê um sequer exemplar. Os campos de arnica remanescentes estão dentro de propriedades privadas e em áreas protegidas.
O nome arnica foi dado pelos imigrantes europeus que viram enorme semelhança desta planta com a Arnica montana européia, também da família Asteraceae e que possui as mesmas propriedades. Por isso também é chamada de falsa-arnica ou arnica-brasileira. Existem dezenas de espécies de arnicas, a maioria do gênero Lychnophora.

Propriedades e benefícios da losna



A losna (Artemísia absinthium) é uma erva medicinal também conhecida como absinto, erva-do-fel, alenjo, erva-de-santa-margarida, sintro e erva-dos-vermes. Existem registros que apontam que a losna já é utilizada há milhares de anos, por causa das suas propriedades medicinais. Na Grécia Antiga, ela era usada como forma de homenagear a deusa Ártemis; hoje, é usada na fabricação da bebida alcoólica absinto e pode ser feito um chá que oferece vários benefícios da planta.



Sua principal característica é o sabor amargo. Dizem que essa característica foi citada num provérbio de Salomão, que teria dito: “A infidelidade, ainda que possa ser excitante e doce no seu início, costuma ter um fim amargo como a losna”.

Propriedades e benefícios da losna


  • Auxilia no tratamento de anemias.
  • Ativa a circulação sanguínea.
  • Ameniza a azia e dispepsias.
  • Alivia as cólicas intestinais, também limpa e normaliza o funcionamento do estômago.
  • Ajuda no tratamento dos rins, bexiga e pulmões.
  • Ameniza menstruações difíceis e dolorosas, também regulariza o ciclo menstrual.
  • Também é boa para: nevralgias, mau hálito, prisão de ventre, vômitos, repele piolhos, insuficiência hepática, etc.
  • Age como estimulante de apetite e da digestão, mostrando-se útil para tratamentos de anorexia e quadros parecidos.
Receita deste chá

O chá de losna é facilmente preparado: adicione 20 gramas de folhas ou flores da planta em 1 litro de água quente, realizando a infusão (deixando descansar por 10 minutos). Tome uma xícara de chá antes de todas as refeições principais para obter seus efeitos (2 xícaras por dia).

Contraindicações e efeitos colaterais

Como todo chá estudado profundamente, o chá de losna possui contraindicações, estas são: gestantes ou mulheres em fase de amamentação não devem tomá-los, nem pessoas que apresentem quadros de gastrite, portanto, é importante sempre estar com as visitas ao médico em dia.

Quanto aos seus efeitos colaterais por altas doses, podemos citar: tremores, convulsões, tonturas e delírios. Se usado com álcool, pode ocasionar em dependência, alucinações e até danos neurológicos irreversíveis/permanentes. Evite ultrapassar 2 xícaras ao dia, já que as altas doses são perigosas e evite beber o chá com álcool.

Se for utilizar as folhas, deve-se optar por aquelas que foram retiradas aos primeiros sinais de formação dos órgãos de reprodução; já se for utilizar as flores, devem ser utilizadas as flores colhidas logo após desabrocharem. A conservação da losna também é importante, ela deve ser armazenada seca. Para garantir isso, coloque as flores estendidas em um local bem ventilado, deixando-as longe da exposição aos raios solares. Em seguida, coloque e conserve as flores em caixas de madeira.